quinta-feira, 23 de abril de 2015

Hi everyone!!

Ok! Assim já gosto mais! Estamos quase a chegar às 600 visualizações! Uhau!!
Agradeço-vos terem tão bom gosto! God bless you..

Hoje,possivelmente, vou dar-vos mais qualquer coisinha pra lerem...depende dos afazeres..e da disposição.
É verdade, às vezes não apetece escrever pro vazio,pois... estou a chamar-vos "vazio",se calhar não é muito elegante nem cativante da minha parte! Ups... já meti água!?  Acho k não,vocês são fixeeessss!

Até logo. Vou almoçar...também como,tenho k me alimentar.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Oi meu povo!
Então já estava toda a gente a pensar que eu tinha emigrado? Nada disso,apenas a azáfama do dia-a-dia me tem roubado de vocês!|
Hoje vou dar-vos a conhecer algo que já escrevi  há algum tempo.Algo diferente do habitual,um pouco mais duro e sério. Eu própria me espantei.Mas saiu assim.
Preparados?

                                                                       Maria,Maria,Maria.

"Maria, i just met a girl name's Maria". Isto é uma canção lindíssima, lembram-se?
Foi assim que começou a minha conversa com Assírio, um antigo colega meu. Companheiro de carteira e de outras aventuras. Contava-me como se apaixonou por Maria, quer dizer, pelas carnes de Maria. Que, singularmente eram bonitas, mas no conjunto geral, não se enquadravam bem. Eram como as peças de vários puzzles, que nunca se poderão juntar corretamente, para fazer a imagem certa.
Assírio era assim. Gostava delas singulares, diferentes, por vezes chocantes. Mas desta vez, dizia ele, era especial. Pois não se limitou, como sempre, a especar perante uma coxa torneada, ou uma curva perfeita do queixo. Não. Maria possuía um brilho baço nos olhos.
Vendia-se sem entrega. Os seus suspiros nada mais eram que duros ais. A sua voz fraquejava sempre. Engasgava-se, e para cômpor a situação, sorria envergonhadamente. Percebia-se facilmente, que não era moça dada aquelas lides. Via-se que o fazia penosamente, com amargura.
Um dia, disse Assírio, seguia-a até casa. Mas, com grande espanto, vi que o táxi se afastava da cidade. Ia em direção a um bairro degradado.
Maria, prossegue ele, não era a divorciada que vivia com o pai viúvo. Era antes, uma mulher abandonada pelo marido ébrio e bruto. Que um dia se fartou da barulheira dos miúdos com fome, e da lamúria de Maria, que lhe pedia uns trocos para o pão.
Não tive nunca, coragem de lhe contar, diz Assírio, que no dia a seguir, quando ela saiu, eu entrei. Entrei numa barraca, ou casinha de lata. Não sei. Onde conheci a Ana e a Sara. Seminuas, descalças e acompanhadas por um cãozinho sarnoso com uma trela de cordel. A mais nova, tinha os olhos da mãe. A candura do olhar, o brilho calmo e baço. De quem há muito esqueceu o que é sol, calor ou ternura.
Havia pouco para ver; só uma divisão, com um colchão grande e manchado, e um bacio imundo. Restos de comida nos pratos: espinhas e peles de batatas cozidas.
Assírio lembrou-se do corpo de Maria, das poucas palavras de Maria e pensou: "vou convencer-me que estou a sonhar. Não é possível."
A imagem de Sara e de Ana nunca mais lhe saiu da cabeça. Um dia, quando terminaram mais um dos seus encontros, ele, descuidadamente, disse-lhe: " é tarde, é melhor ires, elas estão sozinhas."
Maria olhou-o, pela primeira vez, com despeito. Espantou-se. Assustou-se e fugiu. Assírio nunca mais a viu. Hoje só se recorda do seu corpo, ou melhor, das suas carnes. Que singularmente eram bonitas, mas não no conjunto geral não se enquadravam bem.


Acabou amigos..agora quero um belo de um comentário.
Amanhã vou voltar com mais coisinhas giras pra vocês!

Beijinhos,
See you.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Oi pessoal! estou viva! Tenho andado muito atarefada,mas estou de volta ao meu querido blog!

Bom, já devem estar com saudades do Caruso,não? Bem me parecia que sim..
Tínhamos ficado no torneio,na parte em que ele foi o último classificado. Pois bem, continua assim:

Sabrina pensando tratar-se do seu namorado, correu até ele para o confortar. Nisto,Bemjamim piscou-lhe o olho e segredou-lhe ao ouvido,a toca que fizeram.Ela amável como era foi, na mesma, buscar-lhe um pequeno e reconfortante lanche!
Entretanto Caruso tinha ído descansar um pouco debaixo da sua árvore favorita: um enorme carvalho com folhas largas e muito verdinhas,ideal para uma belíssima sombra.
O esquilo estava a sentir-se tão bem que adormeceu,quando acordou, deparou-se com Sabrina e o seu irmão gémeo Bemjamim. Ambos estavam com um semblante triste e carregado, próprio de quem perde algo que muito anseava alcançar. Nem foi necessário nenhum dos falar,Caruso despertou logo exclamando: tinhas razão em não querer alinhar nesta aventura! Desculpa,mano,por fazer-te passar por tudo isto! Como te posso compensar?
Ok, mereço algo fantástico e muito dispendioso. - disse Benjamim. Estou aqui a pensar numa viagem às ilhas gregas, num cruzeiro de luxo, com tudo incluido... Pagas?
Bom...claro que sim, com todo o prazer.. Vou ter que trabalhar o verão todo para te financiar essa viagem de sonho!!
 Aqui pra nós...não pode ser meia-pensão?
Ah,ah,ah- risadas de todos. E lá foram os três gargalhando colina abaixo!
Happy end.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Resposta à TAG: Quais...

 Oi pessoal!
Estou-me a sentir nas nuvens! Fui nomeada pela Marta Horan para participar na tag!! Obrigada Marta!

Já agora quero dizer ao mundo que sou fanzíssima do Zayn!! A sério!


 

 Regras:

-Colocar sempre a imagem e as regras da Tag;
-Nomear 3/5 blogs para responderem à Tag;
-Avisar os blogs nomeados;
-Colocar o link do blog que te nomeou;
-No fim, acrescenta uma pergunta às que foram feitas.
 


 Perguntas:

1. Quais as 7 coisas que andam sempre contigo? Tantas? Tlm, dinheiro, chaves, fotos, água, gomas e perfume!
2. Quais as tuas frases favoritas?
 Não deixes pra amanhã o k podes fazer hoje.
 3. Qual o blog que visitas mais recentemente? Qual o autor?  http://bloguedaabby.blogspot.pt/  A autora é a Abby, uma rapariga que já passou por muito.
4. Coloca aqui três imagens que te inspirem. Quanto a isso, eu sou um bocado novata, portanto ainda não consigo pôr. Sorry!
5. Quais os teus dois destinos de férias nacionais favoritos? Vilamoura e Guincho.
 6. Qual é a música que ouves quando te sentes sozinha? Tento variar, mas acaba sempre por ouvir-se Amy Winehouse.
 7. Quais as 3 coisas, relacionadas com a moda, que são a tua imagem de marca? Saltos agulha, chapéus e pulseiras douradas.
8. Quais as tuas 6 atividades preferidas?Ouvir música, passear o cão, comer doces, ver séries, pintar unhas, conversar c amigos e alimentar a minha chiuaua.
9. Quais os teus 3 apps de telemóvel preferidos? Snapchat, Whatsapp e Instagram
10. Quais os teus três restaurantes de eleição? Sushi, roulotte de cachorros e a tasca do Rodrigues (faz bifanas como ninguém)
11. Qual a maior loucura que já cometeste? Ter um blog... mas, it's The best blog!! Agora a sério: foi pôr whisky dentro de um aquário com peixes!
12. Qual foi o momento mais constrangedor da tua vida?  Foi quando a dona do aquário viu!!  Isto é mesmo a sério!
13.Qual o livro que mais gostaste de ler? Qualquer um do N. Sparks.


A minha pergunta: Quando foi a última vez k fizeste alguma coisa pela primeira vez?

Nomeados:
 
 
 
BYE-BYE PEOPLE!
 
 
 
 

terça-feira, 7 de abril de 2015

Olhem, é assim: já estou fartinha de vos dar coisas belas a conhecer e vocês não comentarem!!
Assim não vale,não é justo!! Também têm que fazer a vossa parte! Afinal...é só comentar...hoje até deixo dizerem mal (menos bem ). Mal não!!
Teclem!! Preguiçosos.
Oi pessoal! Como se sentem, preparados para mais uma injeção de literatura altamente sofisticada e muitíssimo interessante??

Pois...bem me parecia que sim..até consigo sentir  a vossa ansiedade, verdade??

Ok..não me chamem mais nomes ..vou já publicar:

                                                                           Nozes...
Era uma vez um esquilo chamado Caruso. Caruso era castanho e muito peludo, além disso tinha uma cauda muito comprida e encarniçada. O que ele gostava mais de fazer era pular de tronco em tronco, balançando ao sabor da aragem, pois nesta altura do ano começa a ficar frio e o vento aparece sem se anunciar... de levezinho... à noitinha.
Certo dia, Caruso, resolveu participar num torneio de apanhar nozes, era uma árvore muito cultivada nesta floresta. Durante esta atividade, os animais participantes não podiam parar de apanhar o fruto durante 24h consecutivas. Fazia lembrar os velhos concursos de dança, onde os pares se amparam uns aos outros, quando o cansaço teima em continuar!
Caruso tinha um trunfo, um truque que o seu bisavô lhe ensinara; é que o seu bisavô já tinha sido vencedor de um torneio de outrora. O truque consistia em beber água da fonte Dourada e comer sete grãos de cevada, com dois de trigo. Com esta iguaria ele ficaria desperto e com forças durante as 24 horas... e ganharia.
Porém, este esquilo, era muito travesso e desobediente, que resolveu ele fazer? Caruso pensou em trocar os cereais e assim fez. Quando pensava já na vitória, começou a sentir fortes dores na cauda e na pata esquerda inferior. Em pânico telefonou ao médico de sua confiança. Para seu espanto o médico encontrava-se de férias no Brasil! Estava tudo estragado!! Só havia uma saída: convencer o seu irmão gémeo a concorrer no seu lugar! Mas Benjamim, o seu mano, era muito certinho e responsável, nunca iria alinhar nesta aventura de apanhar nozes. Mãos à obra: 964520001- trim, trim, trim! Estou.. Caruso que me dizes? Para me telefonares é porque estás em apuros, certo mano?
Bingo! Preciso que apanhes nozes durante 24 horas. Nisto, ouve-se do outro lado da linha uma risada estridente?!
Mas, Caruso, habilidoso e dotado de grande lábia acabou por convencer Benjamim, que um pouco contrariado decidiu participar neste torneio.
No entanto, Sabrina, namorada de Caruso, nada sabia desta história, desconhecia a troca dos irmãos. Estava convencida que torcia pelo seu desajeitado namorado. Contudo, ela achou estranho o ligeiro e acanhado aceno que ele lhe retribuíra ao seu pegajoso e bem sonoro beijo. Mas, sem nada suspeitar, continuou a apoiar o último classificado!
Sabrina e todos os outros habitantes da floresta tinham-se esforçado e trabalhado com afinco na organização deste evento, que, além de reunir tudo quanto era bicho da floresta, ainda, atraía visitantes e turistas de outros locais.
As árvores estavam enfeitadas com lianas feitas de musgo e flores coloridas entrelaçadas. A unir todas as árvores havia pontes construídas, nos serões de fogueiras, de hastes verdes e umas flores raras roxas e amarelas. Tudo parecia lindo e perfeito, como que retirado de um conto de histórias encantadas. Até os caminhos se encontravam marcados por pétalas de várias cores e archotes acesos com uma luz pálida e calma, para iluminar o bailado das libelinhas e borboletas noturnas.
A cada visitante que entrava no bosque era entregue um colar feito de corolas de flores, tipo havaiano, um verdadeiro inferno para quem tem alergia ao pólen! Paciência... não se pode prever tudo!
O dia estava calmo e ameno e a noite assim o prometia. Ia dar-se início ao torneio, dois foguetes estalaram no ar e os menos precavidos tremeram de medo. Cada um trepou à sua nogueira e... boa sorte a todos!
Pobre Benjamim, sangrou as mãos, arranhou as patas e ficou sem metade do seu famoso rabo encarniçado; no cabaz apenas se contaram oito nozes, claro que ficou classificado em último lugar.


Então meu povo,estão a gostar? Amanhã voltarei com mais desenvolvimentos deste torneio encantado....

See you..

domingo, 5 de abril de 2015

Já cá estou, acabadinha de comer os últimos acepipes da Páscoa!
Agora so pro ano..ainda bem..é só calorias.


Hum...

O salão está repleto de pessoas, de odores, de olhares quentes e brilhantes. Bom, eu já dançava. Eles divertem-se e acenam-me com a mão, fazendo um gesto de "tudo bem". A música é cada vez mais ritmada e convidativa. Alguém me toca! Um toque subtil, delicado e misterioso, mas intencional. Viro-me para trás, e alguém me toma nos braços, e me leva até ao centro da pista!
Deslizamos muito delicadamente, como se o chão fosse de cristal, e nós, flocos de neve. Mas de neve enfeitiçada pela magia da música, pelo ritmo dos corpos que ondulavam ao sabor do som.
Mais tarde, uma das minhas amigas segredou-me que o tinha visto entrar pela janela, e que usava perfume de maresia e flores molhadas. Ele também era amigo do mar, mas nas noites de Inverno libertava-se dele; e vinha embalar e abraçar as meninas solteiras que estavam sozinhas, com os corpos quentinhos, aquecidos pelas lareiras do hotel.
Pela manhã ele fugiu. Só teve tempo de dizer o seu nome: Nevoeiro. Tinha que sair apressadamente, pois iria dar lugar ao amigo Sol. Por acaso, não tive oportunidade de o conhecer, pois decidi regressar a casa nesse mesmo dia.
Quando cheguei tinha cumprido a minha missão: conhecer novas pessoas, deixar de estar só. Deixar de inventar histórias estapafúrdias, de amizades fantásticas e pouco credíveis, como me acusava a minha mãe!
Agora bastava abrir a janela e eles visitavam-me sempre que quisessem. Agora tinha amigos mesmo de verdade. Ou pensam que continuo a ser uma sonhadora, que tem amizades como o Vento, o Sol e as flores, e essas tretas todas?

Acabou. Como tudo o que é bom acaba depressa!
Esta é uma das minhas preferidas, muito louca, mas delicada e gira....como eu!!

I'll be back soon.....

Beijinhos ,  não se acanhem, podem comentar à vontade, desde que digam bem, é claro!

sábado, 4 de abril de 2015

Ora, como prometido, aqui vai:

                                              " usava perfume de maresia e de flores molhadas"


Tinha trocado tudo (ou nada), por aquela semana, naquele hotel. Na ideia ia conhecer gentes. Trocar histórias de viagens, de amores amargos e falhados, truques de culinária, ou talvez somente escutar e dizer os terríveis hábitos de solteirona assumida. Por opção de vida, claro!
O átrio estava pintado de ocre, dourado e branco. Os sofás de veludo verde azeitona, ou verde dos olhos dos homens das revistas francesas, estavam um pouco coçados e pálidos. Deixavam imaginar a quantidade de hóspedes, que tal como eu, se deixaram contagiar pelo ar de conforto daqueles sofás verdes.
A escada de mogno estava repleta de vasos, com plantas exóticas e lustrosas. Também havia animais em marfim, minuciosamente trabalhados. Os quadros eram lá em cima, e à medida que se subia, o ar ia sendo cada vez mais perfumado, mais intenso e frio. E a luz, essa era mais clara e azulada. Um azul desmaiado, calmo, quase tranquilo. Instalei-me. Abri as janelas e deixei entrar a brisa, acompanhando-me no desfazer das malas. Foi aí que começaram as conversas, as confidências.
Ela contou-me que vinha do mar. E era verdade, pois ainda estava húmida e fria. Gostava de cumprimentar os novos hóspedes e fustigava-lhes o rosto como boas vindas. Gostei dela, era simpática e fresca.
À noite, quando desci para jantar, ainda não sabia que iria fazer a segunda amizade do dia.
A mesa era redonda e vestida até aos pés, com uma toalha vermelha de tecido grosso, que parecia linho. As porcelanas, os copos e os talheres ocupavam o seu lugar habitual, numa mesa bem arrumada. Apenas o que me fez sorrir e olhar demoradamente, foi o bouquet. Não eram flores vulgares. Eram conhecidas de longa data e muito perfumadas.
Frequentaram a mesma estufa e tiveram o mesmo jardineiro durante anos. Com o decorrer da conversa, percebi que já tinham sido mais amigas. Pois uma delas falava de um lírio roxo com um ar triste, piscando-me o olho e apontando para a amiga. Amores cruzados, deduzi!
Já escrevi para casa, dizendo que conheci imensas pessoas. Sentia-me importante e cheia de amizades. Hoje o serão prometia. Havia baile no salão do hotel. Juntei-me com as minhas amigas, para decidirmos a toillette da noite. Como estou a gostar delas! Aconselham, riem, são divertidas e admiram-me. Era tudo o que eu procurava!
Ouviam-se os primeiros acordes. Afinações habituais. A orquestra começou a tocar antigos êxitos, daqueles que nos fazem recuar no tempo e sentir algo que há muito estava esquecido. Hum...
Oi pessoal!

Desculpem lá não ter publicado nada, mas, a culpa é dos folares, das broas de mel, do pudim de ovos....etc, etc.... tenho andado muito atarefada e empenhada em levantar os níveis do açúcar e do colesterol!!
A Páscoa tem destas coisas! Já agora,Páscoa feliz para todos vós, não se esqueçam de ir às missas,aos cortejos e de comer peixinho. Deus agradece.
Bom, já chega de vos mimar,daqui a pouco vou dar-vos a conhecer uma bela história de amor. Vão-se derreter..e ficar com o coração mais doce. Aguardem.
Agora vou beber um café,estou com a energia em off.

See you....babe.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Pilhas. Sabem o que é isso? Uma coisinha tão simples, mas que trama tudo! O teclado tinha falta de pilha!! O mal de muita gente...

Bom,pegando onde fiquei ontem:

De repente, Matilde olhou à sua volta e reparou numa gorda e lustrosa lagarta que mergulhava com muita energia numa maçã vermelha e brilhante, que caíra duma macieira mesmo ali ao lado. Depressa e com imensa perícia a agarrou. O cozinhado estava a salvo! Depois de ter comido toda a refeição, a andorinha lambeu os beiços, ou seja, o bico e ouviu-se um sonante arroto.... Grrrrr....
Após ter descansado um pouco, a andorinha resolveu fazer uma visita de reconhecimento ao novo local. Queria saber como era este sítio, frequentando por tantos vereneantes. Ao planar pela praia, observou medusas transparentes, que pareciam dançar um frenético samba, viu estrelas do mar perfeitas, que faziam lembrar as estrelas da árvore de Natal, da casa do menino Miguel, um pequenito amigo seu.
Matilde não parava de se deslumbrar com a espuma branca das ondas que se desfaziam sobre a areia fininha e brilhante.
Era uma praia muito bonita, até tinha conchinhas que pareciam pedras preciosas para fazer um belo e vistoso colar, ou pulseiras para usar no pé. O sol estava forte e quente, e refletia-se no mar, fazendo dele um imenso espelho, Matilde estava encantada com o seu local de férias.
Tudo parecia perfeito, até que, a andorinha estava parada a respirar o ar fresco e húmido da praia, quando reparou num menino que chorava e soluçava sem parar. Que teria ele? Pensou Matilde estaria triste ou a fazer birra por a mãe não lhe ter comprado um gelado ou uma bolinha de berlim? Não parecia, era algo mais grave. O menino estava muito assustado. Resolvi voar até ele e perguntar-lhe como podia ajudar. Foi então que ele me confessou estar perdido dos pais. Tinha-se distraído e foi-se afastando sem dar por isso.
Propus-lhe então que se sentasse sobre as minhas costas e que se agarrasse às minhas asas. Deste modo, percorremos a praia até o menino, que se chamava Rodrigo, avistasse os seus pais.
Parecia um plano perfeito, isto se não tivesse anoitecido e o menino não continuasse no seu pranto de lágrimas e soluços. Pedi-lhe que se acalmasse e ofereci-lhe o ramo mais alto da árvore, que era a minha casa, para pernoitarmos até que o dia nascesse. O Rodrigo tinha dormido toda a noite no meio das folhas viçosas e fortes, tinham servido de cama na perfeição.
Na manhã seguinte, recomeçámos as buscas e após seis horas de viagens sobre a praia, o menino reconheceu os seus pais. Pousei sobre o chapéu de sol, entreguei o menino à sua mãe e observei maravilhada a alegria de ambos ao se reencontrarem.
Nesse dia, dormi muito feliz, com um sorriso no rosto, ou seja, no bico por ter feito uma família feliz.
Quando acordei, pensei que tinha sido um sonho, quase um filme! Um filme de James Bond! Não, a ideia não era ser a bond girl! A ideia é ter um happy end.....


Ok terminei,para a próxima vez vou dedicar aos maiores, uma bela história, não percam..vocês vão gostar! Aliás, eu até acho que já gostaram desta!!

Give some coments, please!

Beijinhos pessoal!

quarta-feira, 1 de abril de 2015

COMENTEM

É verdade, esqueci-me de dizer para comentarem- já estava danada com o teclado.....
Então? 76 visualizações, só? Vocês têm que teclar mais..

Como eu não sou má pessoa vou dar-vos a conhecer alguns amiguinhos meus, o Rodrigo e a Matilde. Como sabem, este parzinho vai ser o elenco da história. Acham poucos? É o suficiente, não se esqueçam  que menos é mais..
Assim começa:

Era uma vez uma andorinha que vivia num país quentinho, ela vivia feliz, sempre a cantarolar e a dar longos passeios pela vizinhança. Esta andorinha chamava-se Matilde e todas as outras amigas a estimavam muito. Certo dia, Matilde ao acordar pela manhã não viu o seu amigo Sol, nem sentiu o calorzinho habitual. Nessa manhã a andorinha já não cantou, nem bebeu a água fresquinha da fonte da aldeia. Ela estava triste, os seus olhos já não brilhavam, as suas penas já não reluziam. Estava na hora de partir, partir para outros locais, sítios quentinhos e acolhedores. Matilde despediu-se das suas companheiras, fez a sua pequena trouxa e rumou até uma solarenga praia situada a sul do país. Quando ela chegou escolheu logo uma bela e grande árvore para lhe servir de lar. Esta árvore era enorme, com uns ramos bem compridos e cheios de folhas muito verdinhas, para fazerem uma boa sombra à nova casa de Matilde. A nossa amiga voltava a estar feliz, da árvore podia avistar toda a praia e ver os meninos a fazer castelos de areia e pequenas lagoinhas para chafurdarem enquanto as ondas estavam muito grandes e perigosas.
Matilde, depois de se instalar no ramo mais alto da árvore pensou em fazer a sua primeira refeição neste novo local. Tinha pensado em fazer caldeirada de minhocas com legumes frescos. Ela depressa se apercebeu que necessitava de fazer compras, pois não tinha nada para cozinhar. Num ápice voou até uma horta vizinha, onde colheu, sem autorização: uma folha de couve, uma cenoura pequena e uma grande haste de coentros. Tudo corria bem até Matilde tentar transportar tudo isto no seu estreito bico. Depois de várias tentativas frustadas de levantar voo, teve que desistir de levar a cenoura. Não tinha outro remédio senão fazer a sua caldeirada apenas com a couve, os coentros e a minhoca, que ainda faltava caçar.

Isto está a dar bronca, de repente o teclado bloqueia,cansei-me!! Amanhã recomeço - deve ser boicote dos outros bloggers invejosos.
Amanhã conhecem o Rodrigo...Espero eu!!
Beijinhos, e raios partam o teclado.....